Disponível na BD: O caminhar sob a luz – O território Mbya à beira do oceano

dez 26, 2014

Disponibilizamos na biblioteca digital do CTI o livro de Maria Inês Ladeira*: O caminhar sob a luz – O território Mbya à beira do oceano.

A versão original de O caminhar sob a luz – O território Mbya à beira do oceano foi apresentada em 1992, ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como dissertação de Mestrado.

A primeira parte se constitui da Introdução ao trabalho e de três capítulos sobre aspectos gerais. Contém informações sobre o grupo Mbya, tais como classificação, localização, situação das aldeias atuais e território tradicional, a partir das fontes históricas e de dados sobre as migrações recentes.

A segunda parte, e central deste trabalho, apresenta narrativas míticas que fundamentam o pensamento e o modo de ser Mbya e justificam, do ponto de vista da história Mbya, as caminhadas em direção ao mar.

Os mitos estão apresentados sob a forma de três narrativas principais, divididas em três capítulos acrescidos de observações, dados etnográficos e relatos complementares. A primeira trata da criação e destruição do mundo e da cosmologia Mbya. A segunda discorre sobre a origem dos nomes/almas e sua implicação na sociedade. A terceira é a própria descrição histórica, geográfica e filosófica da ocupação Mbya no litoral, “a beira do oceano”.

Nos comentários finais, incluídos nesta parte, se realça o conteúdo crítico da idéia que os Mbya têm de si mesmos e do mundo em que vivem.

Maria Inês Ladeira é mestre em Antropologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo e doutora em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo. Desde 1979, desenvolve projetos com os guarani por
meio do Centro de Trabalho Indigenista – CTI.

*Maria Inês
Ladeira é mestre em Antropologia Social pela Pontifícia Universidade Católica deSão Paulo e doutora em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e CiênciasHumanas da Universidade de São Paulo. Desde 1979, desenvolve projetos com os guarani pormeio do Centro de Trabalho Indigenista – CTI.