Desde antes da irrupção da pandemia que assola o mundo, os Guarani que habitam as matas de São Paulo já vinham desenvolvendo ações para recuperar seu território tradicional. A partir dele, os indígenas demonstram como é possível ter um modo de vida não baseado na agressão sobre o planeta, um desequilíbrio que tem gerado doenças e outras calamidades nas sociedades contemporâneas.
Inseridos em um bioma que foi reduzido a apenas 12,4% de sua área original, os Guarani Mbya das Terras Indígenas Tenondé Porã e Jaraguá, em São Paulo, se configuram como importantes agentes de manejo, produção e recuperação florestal. A Mata Atlântica é o ecossistema que foi o maior alvo dos ciclos econômicos no decorrer da história e hoje, além dos Guarani, abriga 70% da população brasileira.
Com pesquisas e implementação de técnicas inovadoras, os Guarani tomaram iniciativas próprias para resolver questões que comprometem a reprodução de seu modo de vida tradicional, assegurada pela Constituição. Ao fazer isso por meio da geração de serviços ambientais, como a restauração florestal e o cuidado com os recursos hídricos, além da produção de alimentos saudáveis, também favorecem a saúde e o bem-estar da maior parcela populacional do Brasil.
Em uma publicação multimídia realizada pelo Programa Aldeias, uma parceria entre as comunidades guarani, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), fotos, vídeos e reportagens aproximam quem lê das iniciativas impressionantes que vêm sendo plantadas pelo povo Guarani. Acesse aqui a reportagem completa.
Contato de imprensa
As lideranças guarani e o Centro de Trabalho Indigenista estão abertos para aprofundar, em novas reportagens, os temas abordados nos materiais desta série e as atividades desenvolvidas nas aldeias em São Paulo. Para marcar uma entrevista e saber mais, escreva para contato@dev.trabalhoindigenista.org.br