As experiências de proteção e monitoramento em terras indígenas foram tema de debate na manhã desta quarta-feira (24), terceiro dia do Acampamento Terra Livre – ATL, em Brasília.
Organizado pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), o evento reuniu lideranças de diversos povos indígenas, em especial aqueles que buscam alternativas para a defesa autônoma do próprio território.






Na ocasião, os representantes de cada povo falaram das iniciativas de proteção em curso dentro dos seus territórios. Entre os projetos, foram apresentados a Equipe de Vigilância da Univaja (EVU), composta pelos povos do Vale do Javari e os Guardiões da Floresta, uma iniciativa feita pelos indígenas Guajajara na Terra Indígena Araribóia.
Na oportunidade, os indígenas Sateré-Mawé da Terra Indígena Andirá-Marau também compartilharam suas experiências de monitoramento e proteção do território. Com apoio do CTI, os Sateré estão promovendo a formação de agentes ambientais por meio de cursos de sensoriamento remoto e geoprocessamento, para o uso de GPS e realizando expedições na fronteira do seu território.